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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alimentação na gravidez



Durante a gravidez é importante tentar aumentar a ingestão de determinadas vitaminas e sais minerais (como ácido fólico e ferro). O consumo de calorias pode aumentar um pouquinho conforme a gravidez avança. Se você não era de se preocupar muito com a comida, agora vale a pena passar a fazer refeições mais pensadas e equilibradas. Limite a quantidade de guloseimas e de fast food, que têm muitas calorias e poucos nutrientes. Neste período de  gravidez, seu corpo trabalha de forma ainda mais eficiente, tirando o máximo de energia do que você come. Por isso, nos primeiros seis meses de gestação a maioria das mulheres nem precisa comer mais do que já comia. Só nos últimos três é que é aconselhável comer 200 calorias a mais, mas isso não quer dizer quase nada, já que 200 calorias equivale a meras duas torradas com manteiga, por exemplo. Guie-se pelo seu apetite, que pode variar dependendo da fase da gravidez. Nas primeiras semanas ele pode sumir, por causa do enjoo. Mas às vezes, em especial à noite (ou no meio da madrugada), é provável que você sinta a necessidade súbita de comer alguma coisa para preencher um "buraco no estômago". No segundo trimestre, seu apetite deve ficar igual ao que era, ou um pouco maior. No terceiro, você deve ficar com mais fome, mas precisa tomar cuidado porque serão mais frequentes a azia e a má digestão. Se você estiver engordando pouco e seu médico estiver satisfeito, não precisa ficar controlando a alimentação. Só tente comer as comidas certas. 


A grávida pode comer quase tudo, mas deve evitar alguns tipos de alimentos tais como peixes e frutos do mar crus, como ostras e sushi (i pode ser ingerido se o peixe tiver sido congelado antes) , queijos de casca branca, como brie e camembert, e queijos com fungos, como roquefort e gorgonzola. Evite também queijos do tipo frescal  que podem ser feitos com leite não-pasteurizado. O problema é a possível presença de uma bactéria que causa a listeriose doença que pode prejudicar o bebê.  A carne bovina  mal passada ou crua (como carpaccio), carne de porco malpassada e ovos crus (como massa de bolo, gemada, ovo frito com gema mole e algumas sobremesas -- musses, por exemplo). A precaução é para evitar bactérias que possam afetar o bebê. O bife de fígado e miúdos, para evitar a sobrecarga da forma retinóica da vitamina A, que pode ser prejudicial ao feto.  O cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter níveis perigosos de mercúrio. O atum deve ser limitado a quatro latas por semana ou dois filés frescos por semana, pelo mesmo motivo. Outros peixes são seguros e fazem bem ao bebê e a você. As recomendações quanto ao mercúrio valem também para quem está pensando em engravidar e para o período de amamentação.  O consumo de álcool pode causar sérios problemas no bebê. Bebidas e alimentos com cafeína, pesquisas ligaram o consumo de mais de 300 mg de cafeína por dia ao risco de aborto espontâneo e de a criança nascer com baixo peso, e um estudo especulou que até doses bem pequenas de cafeína já podem influenciar na perda do bebê. Não tome mais que três xícaras de café por dia, e, se possível, prefira bebidas descafeinadas. 

O ácido fólico é um suplemento especialmente importante, que deve ser tomado até antes de engravidar, e durante os três primeiros meses da gestação. A deficiência desse tipo de vitamina B está ligada a problemas na formação neurológica do bebê, como a espinha bífida. A recomendação mínima é de 400 mcg de ácido fólico ao dia. Os médicos costumam receitar um suplemento mais completo, com várias vitaminas e ferro, a partir do terceiro mês, quando os enjoos melhoram e a vitamina é mais bem tolerada pelo estômago. Se você for vegetariana ou tiver algum problema de saúde como diabete, diabete gestacional, pré-eclâmpsia ou anemia, ou se no passado já teve um bebê de baixo peso, o médico provavelmente terá orientações especiais para a sua alimentação, ou ele pode encaminhá-la para um nutricionista. Lembre-se, porém, de que nem sempre a vitamina é boa. Suplementos de vitamina A contêm retinol, por exemplo, que pode ser tóxico ao bebê em grandes quantidades. 


 Fazer dieta durante a gravidez pode prejudicar o bebê e você também. Dependendo do tipo de regime, você pode ficar com deficiência de ferro, de ácido fólico e de outras vitaminas e sais minerais importantes. Lembre-se de que engordar faz parte da gravidez. Mulheres que comem bem e que engordam o recomendável têm mais probabilidade de ter bebês saudáveis. Se você está comendo alimentos saudáveis e está engordando, relaxe: é isso que tem de acontecer! Quem era bem magra antes de engravidar tem mais "tolerância" para engordar. Se você já estava acima do peso antes de engravidar, pode melhorar a qualidade da sua alimentação, eliminando guloseimas e comidas gordurosas demais e começando a fazer atividade física (sempre consultando o médico antes). Nesse caso, pesquisas já mostraram que não há problema em não engordar nada durante a gravidez, ou até emagrecer, pois as reservas de gordura acumuladas no seu corpo vão suprir as necessidades calóricas do bebê. O ganho de peso varia de mulher para mulher, e depende de vários fatores. Em países como o Reino Unido a balança já nem faz mais parte das consultas do pré-natal, porque os médicos não vêem necessidade de um controle rígido do peso. 
A média de ganho de peso na gravidez parece estar entre 8 e 15 kg. Mas, em vez de pensar na balança, concentre-se na qualidade do que come: muita fruta, legumes e verduras, boas quantidades de proteína e só um pouco de gordura e açúcar. Para saber mais, consulte nosso artigo sobre ganho de peso na gravidez. Mesmo que não esteja com fome, é melhor não deixar o estômago muito tempo vazio. É aconselhável fazer cinco ou seis pequenas refeições em vez das três grandes refeições tradicionais, principalmente se você estiver sofrendo muito com enjoos, azia ou má digestão.
Não pule refeições, porque o bebê precisa estar constantemente alimentado.
Não há por que abrir mão de tudo o que você gosta só porque está grávida. Mas também não é bom deixar que alimentos industrializados, salgadinhos e doces formem a base da sua alimentação.
Na hora da vontade de comer aquela guloseima, experimente colocar uma banana no microondas com um pouco de canela, ou tome uma batida de iogurte com frutas congeladas. Você só tem a ganhar se conseguir achar uma guloseima "mais saudável"! E, de vez em quando, por que não mergulhar naquele maravilhoso bolo de chocolate ou num brigadeiro? Aproveite cada pedacinho, você merece e seu bebe também.
Consulte sempre o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.

5 comentários:

  1. oi linda obrigada pela visitinha viu amei seu mundinho e percebi que vc gosta muito de rosas eu tenho um jardim com rosas lindas amo flores tambem beijos si passa lá depois todo dia tem novidade

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  2. Oiii Livia. Me desculpe pela demora da resposta é que minha vida é super corrida e só hj consegui um tempinho.
    Obrigada pelo imenso carinho e espero novas visitinhas.

    Um grande bjo

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  3. Oi Livia !
    Vim retribuir a visitinha..
    e desejar um otimo domingo!!!
    Bjinhs

    Luli

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  4. Vim retribuir a sua visita e conhecer seu espaço. Aprendi algumas coisas interssantes para me cuidar melhor, porque o faço muito pouco.Gostei imenso de tudo o que li e vou voltar mais vezes.Bjs Luisa.

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  5. Livia vim retribuir sua visita e agradecer por seguir o meu blog e lhe convidar para participar da rifa que esta rolando no meu blog olha só o link: http://cantinhodatayrine.blogspot.com/2010/09/atualizacao-da-rifa.html

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Obrigado por visitar meu blog e comentar!!
Seja sempre bem vindo e volte sempre! Um beijo.